Com cinco discos, Young Man with a Big Beat relembra o ano de 1956 com raridades, entrevistas e um show ao vivo inédito; Ouça "Love Me Tender"
Um novo box especial de Elvis Presley, Young Man with a Big Beat, celebra os primórdios de sua carreira – em particular 1956, o ano que o decolou ao mainstream musical.
“1956 foi o ano que mudou tudo”, diz o especialista em Elvis e
produtor, Ernst Mikael Jørgensen, que compilou o novo box e é o autor
do livro Elvis Presley: A Life in Music. “O que aconteceu em
1956 foi que um artista – Elvis – foi tão dominante que durante metade
do ano ele permaneceu em primeiro lugar nas paradas de singles.”
A nova coletânea de cinco discos inclui um show ao vivo que contém
10 músicas de uma apresentação em Shreveport, Louisiana para um público
de sete mil pessoas, que jamais tinham sido lançadas até o momento. O
show demonstra um pouco de sua estrela emergindo pela primeira vez.
“Você ouve Elvis cantando os sucessos e, ainda, mostra o outro Elvis – aquele Elvis que era tão diferente do artista das gravações”, diz Jørgensen. “Quando ele está no palco, ele amolecia as pessoas. Você pode ouvi-lo ir à loucura quando sacode suas pernas. Ele muda as letras, zomba de seus próprias músicas e de sua fala.”
“Você ouve Elvis cantando os sucessos e, ainda, mostra o outro Elvis – aquele Elvis que era tão diferente do artista das gravações”, diz Jørgensen. “Quando ele está no palco, ele amolecia as pessoas. Você pode ouvi-lo ir à loucura quando sacode suas pernas. Ele muda as letras, zomba de seus próprias músicas e de sua fala.”
Um CD de entrevista também vem incluso no box. Entre o show e as
entrevistas, o pacote fornece uma grande oportunidade de ouvir Presley
em seus próprios termos, algo que Jørgensen espera que irá lembrar aos
fãs que Presley era um artista, primeiramente e acima de tudo. “Essa é
minha paixão – tentar direcionar as pessoas para o que é realmente
importante – a música. Esse cara era um cantor incrivelmente
talentoso”, conta o produtor.
O pacote é construído cuidadosamente, com uma linha do tempo de 80
páginas que faz uma crônica do ano do reinado de Elvis – como ele
deixou de ser um artista country em novembro de 1955 para ser a maior
estrela pop de todos os tempos. “Eu destaco duas entrevistas principais
– uma de março, no Warmick Hotel, em Nova York, e uma de Lakeland, na
Flórida, em agosto”, conta Jørgensen. “A primeira entrevista é bem
insegura. Na segunda, o entrevistador lê para ele um trecho de jornal
que, basicamente, detona Elvis – o acusa de tudo de ruim abaixo do Sol,
e você ouve Elvis, que está muito mais seguro em seu jeito de falar e
em suas opiniões, tentando lugar contra todas essas acusações de ser
vulgar. Dessa maneira, nas palavras dele mesmo, você pode ver como ele
se desenvolve. Ao mesmo tempo, se você for ver as fotos do livro,
percebe como ele fica afetado ao ir para Hollywood para fazer Love Me Tender
e sair com Nick Adams e Natalie Wood, criando mais estilo ali. Você vê
essa transição simultaneamente e eu acho que isso é bem fascinante.”
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